Foi construída, depois da Estação de Álvaro Botelho, a distância de 3Km, em época do avançamento da EFOM, no trecho de construção da bitola métrica para a cidade de Formiga. Era favorecida pelo embarque e desembarque dos produtos da lavoura, como o café, o fumo, o polvilho, arroz, feijão, milho e a manteiga, que eram produzidos pelos fazendeiros e lavradores desta zona que compreende o ribeirão São Domingos. Contava com curral com réguas para embarque e desembarque de gados bovino e suíno. Atendia os serviços de circulação e emitia bilhetes para passageiros. Em suas proximidades contava com uma venda pertencente à Fazenda Ribeirão São Domingos.
    O nome da Estação de Santos Dias deriva de uma homenagem prestada, ainda, em vida, ao Major João dos Santos Dias, primeiro chefe das oficinas da Estrada de Ferro Oeste de Minas-EFOM, instaladas em Ribeirão Vermelho, falecido em 1º de julho de 1924. Foi admitido, em 21 de setembro de 1888, como chefe das montagens de vapores, até meados de 1889, época em que foi para o Rio de Janeiro, agora, como chefe de uma fábrica de ferro da Cia. EFOM, voltando, posteriormente, em 17 de agosto de 1893, como chefe das oficinas de Ribeirão Vermelho. Na sede do distrito de Ribeirão Vermelho, após o seu falecimento, a estrada do Cemitério em Ribeirão Vermelho passou a ser denominada de Rua Santos Dias em homenagem póstuma a um dos grandes propulsores do desenvolvimento do distrito.

Fonte: Sobre Trilhos 1998 - Márcio Salviano Vilela

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Alessandro de Castro Alonso