Edificação industrial de grande porte datada dos anos 1890, destinada ao armazenamento, baldeação, embarque e transbordo de mercadorias e víveres das mais variadas naturezas, carregados e descarregados pelos trens da Oeste e suas sucessoras. Por décadas, estas instalações foram a principal porta de entrada do abastecimento de gêneros de consumo e escoamento da produção local da comunidade, que ganhava os mais variados destinos regionais pelos trilhos da Estrada. Seu uso sofreu drástica queda com o fim do serviço de integração com a malha da “bitolinha” no começo dos anos 1960, o que, somadas às constantes enchentes do Rio Grande, a edificação fosse relegada a usos cada vez mais secundários até sua total desativação nos anos 1980. No limiar do século XXI, estava em aspecto de ruína total. No começo da década de 2010, o Galpão da Baldeação foi completamente restaurado, visando seu emprego em ações culturais. Desde 2023, tornou-se notório por sediar as comemorações anuais do Dia do Ferroviário, por ocasião da data festiva do dia 30 de abril.
Fonte: Márcio Salviano Vilela - Sobre Trilhos - 1998 / Ementários da História de Ribeirão Vermelho - 2003 / João Marcos de Souza Pinheiro