Foto: Retirada do livro Minha Aldeia - A pérola do Rio Grande / Márcio Salviano Vilela

    Foi inaugurada no ano de 1936, com invocação a São José, por iniciativa da Conferência de São Sebastião, coadjuvada pelos fiéis e patrocinada pelos fazendeiros e circunvizinhanças. Nesta época, a Conferência de São Sebastião era constituída pelos Srs. Otacílio Teixeira - Presidente, Isaac de Oliveira - Vice Presidente, Fito Theodoro - Secretário e Sebastião Theodoro - Tesoureiro.
    Em reunião dos confrades de São Sebastião na capela de São José dos Santos Dias aos 07 de março de 1937, o confrade Sr. José Modesto Pereira solicitou o projeto de “ser tirado um retrato do Sr. Thomaz da Costa para ser exposto na capela como homenagem por ter este muito trabalhado para a construção da mesma”, que posto em votação, foi aprovado por unanimidade.
    A capela de Santos Dias, posteriormente, passou a ser invocada à Nossa Senhora do Rosário e, em 1950, foi aumentada sendo sua sacristia reconstruída, assim como a restauração da imagem de Nossa Senhora do Rosário.
    Em 31 de dezembro de 1942, por questões de transporte e acesso, as capelas de São José de Pedra Negra e São Bernardo de Macaia, da freguesia de Bom Sucesso, por transcrição do decreto nº. 38, foram anexadas por tempo indeterminado, à paróquia de Ribeirão Vermelho.
    Os registros com as concorridas festas de Santo Antônio no Niterói, em beneficio da construção de uma futura capela, datam a partir de 1947. Porém, somente no início da década de 70, essa capela veio a ser construída nesta localidade e em seguida, transferida para o bairro Boa Vista em 1985, cujo trabalho se deve a iniciativa e o empenho do Sr. Emerenciano Pereira Cortez. Nesta mesma época, foi construída a Capela de Nossa Senhora do Rosário no bairro Engenho de Serra, Arranchação, por iniciativa de seus moradores. A Capela de Santos Dias, juntamente com os demais bens culturais, foi tombada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural – Deliberativo, sendo devidamente notificada pelo Processo n.º 014 e Decreto n.º 994/2003. 

Fonte: Márcio Salviano Vilela - Sobre Trilhos - 1998

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Alessandro de Castro Alonso