Na terminologia ferroviária, conserva era o termo empregado ao setor da turma de operários que trabalhavam no reparo e manutenção de locomotivas, carros e vagões da estrada de ferro. Era dividido em duas turmas: a conserva interna, que trabalhava na recuperação e manutenção pesada das locomotivas e vagões nas oficinas e rotunda, e a conserva externa, que funcionava como uma divisão móvel que prestava serviços de resgate a composições avariadas em viagem, cujo edifício destinava-se ao depósito operacional deste setor. Datada dos anos 1940, esta edificação destaca-se dentre as demais por seu desenho simplificado, com o telhado de cerâmica plana em quatro águas sendo substituído posteriormente por uma cobertura de amianto. Hoje, encontra-se desativado, à espera de uma intervenção de restauro.
Fonte: Márcio Salviano Vilela - Sobre Trilhos - 1998 / Ementários da História de Ribeirão Vermelho - 2003 / Marcelo Teodoro de Oliveira