Foi construída, depois da Estação de Álvaro Botelho, a distância de 3Km, em época do avançamento da EFOM, no trecho de construção da bitola métrica para a cidade de Formiga. Era favorecida pelo embarque e desembarque dos produtos da lavoura, como o café, o fumo, o polvilho, arroz, feijão, milho e a manteiga, que eram produzidos pelos fazendeiros e lavradores desta zona que compreende o ribeirão São Domingos. Contava com curral com réguas para embarque e desembarque de gados bovino e suíno. Atendia os serviços de circulação e emitia bilhetes para passageiros. Em suas proximidades contava com uma venda pertencente à Fazenda Ribeirão São Domingos.
O nome da Estação de Santos Dias deriva de uma homenagem prestada, ainda, em vida, ao Major João dos Santos Dias, primeiro chefe das oficinas da Estrada de Ferro Oeste de Minas-EFOM, instaladas em Ribeirão Vermelho, falecido em 1º de julho de 1924. Foi admitido, em 21 de setembro de 1888, como chefe das montagens de vapores, até meados de 1889, época em que foi para o Rio de Janeiro, agora, como chefe de uma fábrica de ferro da Cia. EFOM, voltando, posteriormente, em 17 de agosto de 1893, como chefe das oficinas de Ribeirão Vermelho. Na sede do distrito de Ribeirão Vermelho, após o seu falecimento, a estrada do Cemitério em Ribeirão Vermelho passou a ser denominada de Rua Santos Dias em homenagem póstuma a um dos grandes propulsores do desenvolvimento do distrito.
Fonte: Sobre Trilhos 1998 - Márcio Salviano Vilela
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Foi inaugurada no ano de 1936, com invocação a São José, por iniciativa da Conferência de São Sebastião, coadjuvada pelos fiéis e patrocinada pelos fazendeiros e circunvizinhanças. Nesta época, a Conferência de São Sebastião era constituída pelos Srs. Otacílio Teixeira - Presidente, Isaac de Oliveira - Vice Presidente, Fito Theodoro - Secretário e Sebastião Theodoro - Tesoureiro.
Em reunião dos confrades de São Sebastião na capela de São José dos Santos Dias aos 07 de março de 1937, o confrade Sr. José Modesto Pereira solicitou o projeto de “ser tirado um retrato do Sr. Thomaz da Costa para ser exposto na capela como homenagem por ter este muito trabalhado para a construção da mesma”, que posto em votação, foi aprovado por unanimidade.
A capela de Santos Dias, posteriormente, passou a ser invocada à Nossa Senhora do Rosário e, em 1950, foi aumentada sendo sua sacristia reconstruída, assim como a restauração da imagem de Nossa Senhora do Rosário.
Em 31 de dezembro de 1942, por questões de transporte e acesso, as capelas de São José de Pedra Negra e São Bernardo de Macaia, da freguesia de Bom Sucesso, por transcrição do decreto nº. 38, foram anexadas por tempo indeterminado, à paróquia de Ribeirão Vermelho.
Os registros com as concorridas festas de Santo Antônio no Niterói, em beneficio da construção de uma futura capela, datam a partir de 1947. Porém, somente no início da década de 70, essa capela veio a ser construída nesta localidade e em seguida, transferida para o bairro Boa Vista em 1985, cujo trabalho se deve a iniciativa e o empenho do Sr. Emerenciano Pereira Cortez. Nesta mesma época, foi construída a Capela de Nossa Senhora do Rosário no bairro Engenho de Serra, Arranchação, por iniciativa de seus moradores. A Capela de Santos Dias, juntamente com os demais bens culturais, foi tombada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural – Deliberativo, sendo devidamente notificada pelo Processo n.º 014 e Decreto n.º 994/2003.
Fonte: Márcio Salviano Vilela - Sobre Trilhos - 1998
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Foi construida em terrenos doados à comunidade religiosa de Ribeirão Vermelho em 06 de outubro de 1934, pelo Sr. Geraldo Custódio Pereira.
Aos 03 de novembro do mesmo ano, em reunião sob a presidência do vigário Pe. João Parreira Villaça, foi designada a comissão encarregada da construção da capela da Limeira, invocada à São Sebastião, que assim ficou constituída: Antônio Custódio Pereira - Presidente, Geraldo Custódio Pereira - Vice Presidente, Elpídio Custódio Pereira - Tesoureiro, Antônio Ribeiro - Secretário e Urbino Custódio Pereira- Provedor.
A capela de São Sebastião da Limeira aparece pela primeira vez nos livros paroquiais, em 1947.
Fonte: Márcio Salviano Vilela - Sobre Trilhos - 1998
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Em 1933, aos 05 de Julho, o Sr. Pedro Izidoro de Andrade e sua esposa, passaram uma escritura pública de doação de um terreno localizado à rua Arranchação à Conferência Nossa Senhora do Rosário para que ali fosse construída uma capela.
Nos arquivos paroquiais da Matriz de Nossa Senhora da Guia, não foi possível encontrar com precisão a provisão de construção dessa capela, assim como, a comissão designada para tal obra. Porém, está certificado apenas a lembrança da Bênção Solene da Pedra Fundamental, invocando à Nossa Senhora Aparecida, ocorrida em 29 de agosto de 1937.
Em novembro de 1947, aconteceram alguns melhoramentos materiais, figurando em primeiro lugar a conclusão dos trabalhos internos da referida capela. Em janeiro de 1951, iniciou o projeto de suas escadarias. Terminada a restauração da igreja matriz (concerto da torre, telhado e forro), o Conselho de Fábrica ia encarregar-se dessa obra, conforme combinação com o zelador da capela, Sr. Fabiano Moreira. Todavia, antes de começar esse serviço, foi preciso regularizar a situação de uma casinha colocada à beira da rua, em cujo terreno ia projetar-se as escadarias.
Dessa forma, em setembro do mesmo ano, na melhor boa vontade, achavam- se para permutarem os imóveis, o primeiro outorgante permutante, Sr. Jorge Neman Murad, proprietário da dita casinha e o segundo outorgante permutante, proprietário de um terreno vizinho à casinha, a Conferência de Nossa Senhora do Rosário da Sociedade São Vicente de Paulo, representada pelo Presidente, Sr. Bento José Lopes de Abreu Filho, fazendo mútua e recíproca transferência na forma da lei.
No entanto, as escadarias da capelinha, veio a ser inaugurada aos 12 de outubro de 1956, quando na ocasião, o vigário Pe. José Inácio, havia solicitado à Câmara Municipal de Ribeirão Vermelho, a mudança do nome da rua Oeste de Minas para rua Nossa Senhora Aparecida.
Neste dia, em procissão rumo a capelinha, com a presença da população e autoridades em geral, comemoraram os ribeirenses, a primeira grande festa de Nossa Senhora Aparecida com a inauguração das escadarias e a bênção solene da placa “Rua Nossa Senhora Aparecida”.
Fonte: Márcio Salviano Vilela - Sobre Trilhos - 1998
Foto: Renato Libeck (2015)
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